Frente à situação de Pandemia, a Clínica Belmonte de Abreu adotou as medidas abaixo enumeradas em consonância a orientações locais e internacionais (Bikson et ali, 2020):
1) adaptou o maior número possível de procedimentos para formato eletrônico (processo de consentimento, consulta e instrumentos de avaliação).
2) removeu etapas não essenciais nos protocolos de tratamento de EMT, Tdcs e PBM.
3) estabeleceu procedimentos rigorosos de segurança e higienização
4) treinou funcionários na recepção e orientação de pacientes e familiares
5) adotou normas e procedimentos de proteção.
6) modificou procedimentos que não afetavam a integridade do tratamento (por exemplo, redução no número e tempo de consultas, treinamento de familiares para aplicação em casa quando envolve equipamento portátil).
7) simplificou o processo dos protocolos presenciais, maximizando o distanciamento social/ físico com atenção especial às etapas de estimulação cerebral.
8) adicionou etapas adicionais de telemedicina.
9) verificou de forma sistemática a temperatura e sintomas gripais antes da entrada nas dependências.
Procedimentos de segurança para estimulação cerebral:
a. Protocolos de distanciamento social / físico: definidos pelas autoridades sanitárias locais.
b. Densidade permitida de pessoal por consultório: máximo um paciente e um acompanhante, ambos com máscaras e mantendo a distância interpessoal de 2 metros. No caso de colocação de eletrodos para tdcs e ajuste da posição das bobinas de EMT, o paciente segue com máscara e o aplicador com máscara, luvas descartáveis e Escudo facial, sendo que os pacientes podem receber estas luvas quando tiverem que tocar em pessoas, dispositivos, teclados de computador, mesas, etc.
c. Adequação de instalações e procedimentos de higienização:
d. Provisão de equipamento de limpeza ou desinfecção para as mãos de pacientes e acompanhantes na entrada das clínicas/consultórios.
e. Ventilação regular dos locais de tratamento, desinfecção de superfícies, como maçanetas, roupas, móveis, equipamentos de tratamento e viseiras e escudos, idealmente após cada uso.
f. Cobertura de botões de equipamento com membranas plásticas trocadas diariamente.
g. Higienização e desinfecção de equipamento não descartável antes e após o uso, com o tipo mais adequado de desinfetante para não prejudicar a funcionalidade de eletrodos e terminais.
h. Descarte em repositórios apropriados de resíduos biológicos.
i. Após o término da sessão de estimulação, higienização das superfícies ambientais da sala com pano antisséptico.
j. Higienização de equipamento de estimulação, incluindo bobina magnética, estimulador (para TMS), cabos de eletrodo /estimulador (tDCS), fita métrica, eletrodos e bolsas de esponja.